03 fevereiro, 2017

ENTRE BEM E MAL, MINISTRO DEFENDE A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

A reportagem de o Globo sobre os efeitos da maconha à saúde vem à tona depois do posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, declarar-se a favor de sua legalização, assim como da cocaína, como forma de combate ao tráfico de drogas. Segundo ele, a medida pode aliviar crise no sistema penitenciário.
Especialistas revisaram literatura sobre o uso da maconha e analisaram mais de 10 mil pesquisas de estudos que são feitos desde 1999. E as evidencias são de que a droga é boa no tratamento para pacientes com espasmos musculares relacionados à esclerose múltipla, no alívio de dores crônicas em adultos e na eliminação de náuseas e vômito para os que fazem quimioterapia.
Em indivíduos com esquizofrenia e outras psicoses, estudos mostram um melhor desempenho em tarefas de aprendizagem e memória, ligado a um histórico de consumo "moderado". Por outro lado, a utilização constante da droga torna o usuários mais propenso à ideia de suicídio; naqueles com transtornos bipolar, seu uso diário, à um aumento dos sintomas.
A reportagem, que traz oito itens sobre a questão, faz uma comparação entre benefícios e malefícios e cita a professora Marie McCormick, autora de um estudo na Universidade de Harvard, que aponta uma mudança de cenário em relação à droga.
Para o ministro Luis Roberto Barroso o que dá poder ao tráfico é a ilegalidade. Uma vez que a liberação desse certo com a maconha, partiria para a legalização também da cocaína. "Tratar como se trata o cigarro. Uma atividade comercial. Ou seja: paga imposto, tem regulação, não  pode fazer publicidade, tem contrapropaganda, tem controle", disse o ministro.

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