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07 outubro, 2010

A HISTÓRIA DE LOLUNA LAREG E SEU PAI OÃN OTOV

Mensagem de moradores do Santa Rita em protesto
Um jovem de 16 anos, Loluna Lareg, morador de Barra Mansa (ele nasceu na cidade de Sabino-SP), acordou chateado no último 3 de Outubro. Era aniversário de sua cidade e dia de eleição. Mas, o pior: há quatro anos seu pai, Oãn Otov, tinha morrido, às vésperas da eleição para câmara de vereadores e prefeitura. Dias antes, seu pai tinha lhe contado um sonho e isto marcou sua vida.
Foi assim:
Loluna Lareg sonhou com uma cidade onde ruas não eram asfaltadas e a energia elétrica era muito precária, em compensação a rede de esgoto era impecável. Todas as casas, inclusive as da periferia da cidade, tinham saneamento básico. As passagens eram muito baixas, com muitas linhas de ônibus. As diversas empresas estimulava a concorrência e o povo ganhava com isso. O prefeito não se preocupava em fazer grandes praças, pois havia muitos espaços de lazer. O rio que cortava a cidade era avistado por todos, pois, por tradição, era proibido construir em suas margens, que eram preservadas. Educação e Saúde sempre foram prioridades dos prefeitos que administravam o município. O Estudo, de muito boa qualidade, era gratuito do primeiro ano à universidade e a Saúde era impecável: ninguém nunca morreu, no lugar, por falta de atendimento. Enfim, era a cidade dos sonhos.
 A Prefeitura de Barra Mansa (RJ) vista por um buraco
O pai de Loluna Lareg morreu por falta de atendimento médico. "Em Barra Mansa o contraste é muito grande: estão espalhando equipamentos para exercício, por toda a cidade, enquanto nem as calçadas são reparadas", disse Loluna, acrescentando: "Você sai suado de um desses aparelhos logo a frente torce o pé na calçada. As pessoas sofrem nas filas de postos de saúde, quando não morrem." E sua opinião, o município que fez 178 anos e não tem grandes razões para comemorar e agora, o resultado nas urnas dos importantes municípios da região, reflete a insatisfação do povo.
"Trouxeram uma UPA, que  "Upa!... para ser atendido.  A única vantagem é que a pessoa espera sentado. E espera muito", disse Leluna
Segundo ele, UPA serviu para que a tradicional Santa Casa da cidade ampliasse os atendimentos particulares, que sempre funcionaram concomitantemente com os serviços do SUS (Sistema Único de Saúde), que pioraram muito.

Nota do autor: Leia os nomes ao contrário

Fotos Arquivo pessoal. -

Editado em 14/11/2021 -