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22 março, 2014

OPERÁRIOS DE OBRA EM ANGRA RECLAMAM DE SOM ALTO

Neste sábado fui trabalhar em uma obra especial: a construção da casa de meu sogro. A doação de meus serviços foi somente na parte da manhã, período em que intermitentemente convivi com música gospel de uma casa vizinha. No final, não me furtei de um comentário, desnecessário. “A vizinha não deu uma trégua pra gente, heim”? 
Quando deixei o local, o som alto ainda se ouvia. No trajeto para casa, pensava num fato interessante que me veio à memória.Trabalhadores de uma obra em Angra dos Reis/RJ passaram por uma situação parecida. Era o dia inteiro música alta, também de teor religioso, até que, certo dia, o responsável pelo serviço, depois de diversas reclamações da maioria, resolveu abordar a mulher “fanática pelas canções”. Com muito jeito, apertou a campainha e soltou:
- Sabemos que é uma pessoa muito religiosa, mas "tá" faltando caridade, heim. Este Deus que a senhora ouve nas canções está nos sacrificando; está sendo um verdadeiro martírio para os colegas lá embaixo. A sra. poderia baixar o volume ou ouvir um dia sim, outro não. Já ajudaria...
A mulher sorriu, agradeceu e ainda ofereceu lhe um copo de suco. Mas, a partir daquele dia a situação piorou. As músicas ficaram mais barulhentas e a diversidade dos cantores chamou a atenção. Um evangélico, que fazia parte do grupo operário, ficou encantando com número de pastores e intérpretes da música Gospel.
Em pouco tempo, trocava CDs com a “irmã” e passou a ser o único a não reclamar do som. E sempre lembrava o ditado “se você não pode vencer o inimigo, junte se a ele”.
O amigo que me contou essa história, há muito tempo, não entendeu nada; nem eu.