16 março, 2014

POEMA BUSCADO "NO BALANÇO DO TEMPO" É CONSERTADO

Casa sem morador em Rio das Flores (zona rural)
Este poema, feito na adolescência, foi consertado no tempo presente; e foi um presente recebido (estava perdido). Há um ditado que diz: “cavalo dado não se olha os dentes”. Mas, olhei no balanço do tempo e consertei o que era para consertar. 
Espero não ter perdido algum dado relevante.

 O BALANÇO DO TEMPO

Faça de conta que é uma criança
brincando no balanço do tempo
que nem um momento desmancha o sorriso
que faz de passatempo todos os compromissos

Faça do tempo sua maior esperança
esqueça a tristeza, o cansaço, siga adiante!
Um sol de diamante, de novo, vai brilhar
Vai balançando na saudade, bem devagar...  
Lembrando os dias de menino, em que balançando o sino da capela, da janela vislumbrava o horizonte

Erga a cabeça, disfarça o mau humor
não deixe que o temor o impeça de lutar
Liberte a criança que balança em seu olhar
a paz só se alcança se há esperança de alcançar
A felicidade? Não pense que vem no ar
balançando, balançado, balançado devagar...
Ela é um lar, ela vai dentro de cada um

Faça de conta que é uma menina
que se anima balançando no vento
que ao ser empurrada no balanço do parque
não vê o tempo passar
sabe que a vida sem distração não vale o embarque
é como soprar bola furada,
sem ter tempo para amar
Que pra ser amado ou amada é preciso amar
Mesmo que seja bem devagar, quase parando
Balançando, balanço, balançando...

Tente! 
Afinal, o amor não tem pressa

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